sexta-feira, 18 de julho de 2014

2006.11.20

Não sei por que as pessoas falam demais. Não sei por que também falo demais. Não temos nenhum controle sobre o pensamento alheio e cada um vai pensar o que quiser. Ninguém entende o que o outro quer realmente dizer. Só pensam e julgam e formam suas opiniões uns sobre os outros e na maioria das vezes rezam para que o outro se cale.
Por mais que se tente explicar... é inútil. Nada vai mudar os erros de comunicação e o grande esforço em se fazer entender pode dar margem a erros ainda mais difíceis de serem reparados.
Não sei por que ainda me importo.
Somos de um jeito, os outros nos vêem de outro. Ou será que nós é que não conseguimos enxergar o que realmente somos.
A maneira como os outros nos vêem causa espanto por que não conseguimos reconhecer esse “eu” na moldura do outro. Claro que a nossa é mais bonita, mais poética! A pergunta é:
“Quem realmente somos?”
Ainda estou com o cheirinho dele, mas ele deve me achar uma tola. Tentei me explicar, mas... [...]
Sinto-me tão triste que poderia ter chorado nos braços dele, mas me comportei direitinho, e, no final fingi que estava tudo bem, mas não está.
Tudo parece excitante, mas na verdade é frio e cinza.




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