Não sei por
que as pessoas falam demais. Não sei por
que também falo demais. Não temos
nenhum controle sobre o pensamento alheio e cada um vai pensar o que quiser. Ninguém
entende o que o outro quer realmente dizer. Só pensam e julgam e formam suas
opiniões uns sobre os outros e na maioria das vezes rezam para que o outro se
cale.
Por mais
que se tente explicar... é inútil. Nada vai mudar os erros de comunicação e o grande
esforço em se fazer entender pode dar margem a erros ainda mais difíceis de
serem reparados.
Não sei por
que ainda me importo.
Somos de um
jeito, os outros nos vêem de outro. Ou será que nós é que não conseguimos
enxergar o que realmente somos.
A maneira
como os outros nos vêem causa espanto por que não conseguimos reconhecer esse
“eu” na moldura do outro. Claro que a nossa é mais bonita, mais poética! A
pergunta é:
“Quem
realmente somos?”
Ainda estou
com o cheirinho dele, mas ele deve me achar uma tola. Tentei me explicar,
mas... [...]
Sinto-me
tão triste que poderia ter chorado nos braços dele, mas me comportei direitinho,
e, no final fingi que estava tudo bem, mas não está.
Tudo parece
excitante, mas na verdade é frio e cinza.
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