sexta-feira, 4 de maio de 2012

Um grande garoto




Ontem estava assistindo “Um grande garoto”. O filme era com o ator Hugh Grant. Acho-o muito engraçado e a-mo seu sotaque inglês. Todos os papéis que ele interpretou, por mais bobo que seja, vejo que transmite uma profundidade de sentimentos, alma, sei lá. Mas o caso é que, a parte que me marcou foi aquela em que ele estava conversando com um garoto que conheceu por acaso e que desde então passou a frequentar a casa dele. Nessa última vez, o garoto chegou correndo até a porta da casa de Will, personagem de Hugh Grant, pois alguns garotos o perseguiam e atiravam balas nele com violência. Will, apesar de sua pouca experiência em lidar com problemas ficou indignado. Então ele começou a sondar o garoto para saber sobre o assunto. O garoto falava do problema com a maior naturalidade como se não estivesse nem aí. Então Will o pressionou e ele cortou dizendo com uma certa rispidez: “Eu só tento não pensar nisso. Não gostaria que fosse assim, mas é a vida né. O que eu posso fazer?”
Foi muito engraçada a cara que Will faz, como de quem num relance pensa, putz esse garoto tá certo. A vida nem sempre é perfeita. Putz, como ele é maduro e forte. Mas, de repente ele aponta o dedo para o garoto e discorda. Ele diz: eu posso fazer alguma coisa.
Então eles saem e vão comprar um tênis novo, pois as roupas que o menino usava eram extremamente bregas e o deixavam esquisito, um dos motivos pelo qual os outros meninos o perseguiam.
Esse pequeno trecho do filme me fez pensar na relação entre realismo e idealismo.
Pensar como o garoto é uma tarefa árdua a qual tenho me entregado...
Mas nem sempre foi assim. Costumava pensar que sempre podemos fazer algo. Sim. Nós podemos.

Lembrei de uma frase: 

“O idealista é incorrigível. Se é expulso do seu céu, faz um ideal do seu inferno.”

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