sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Canto da estrada aberta

A pé e de coração leve
Eu enveredo pela estrada aberta,
Saudável, livre, o mundo à minha frente,
À minha frente o longo atalho pardo
Levando-me aonde eu queira.

Daqui em diante não peço mais boa sorte,
Boa sorte sou eu.
Daqui em diante não lamento mais,
Não transfiro, não careço de nada;
Nada de queixas atrás das portas,
De bibliotecas, de tristonhas críticas;
Forte e contente eu vou
Pela estrada aberta.

Walt Whitman


Um comentário:

  1. Deparei-me com est poema há alguns anos atrás e gostei demais. Daquele dia em diant est seria o meu novo eu.
    E por um tempo acreditei q havia me tornado essa pessoa fort. Ateh q desgastada pelas forts marés, fraquejei e caí naquele velho erro.
    Reencontro-me então com est belo poema e novament faço dele o meu lema.
    "Forte e contente eu vou,
    pela estrada aberta."

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