Foram muitas paixões
Várias páginas acrescentadas
à minha história de amor.
Momentos intensos e marcantes
Dos quais quase nada ficou.
São assim as paixões
Apenas vício...
que oculta um grande vazio
mascarando a busca de significado
Até que a gente aprende
O que sempre soubemos
Dentre tudo, há algo que permanece
Além da complexidade do insconsciente
E não admite explicação
Simplesmente faz parte!
E quando a memória nos trai
Uma música lembra
E assim qualquer detalhe
traz a tona o que é verdadeiro
Sempre e sempre
...algo que nunca se esquece que sente
e mesmo que tenha fim
ainda faz parte da gente
pois uma vez "amor"
jamais indiferente!!
me
"pois uma vez "amor"
ResponderExcluirjamais indiferente!"
Eu amo essa frase.
Esse poema TEM QUE SER PUBLICADO ele vai ser tao famoso quanto soneto de fidelidade, é muito muito muitoooooooo profundo e marcante, sem contar a rima que é perfeita, sem exageros ...
ResponderExcluirAmo sentir o que eu sinto quando leio poemas como esse, é uma alegria insaciável por visualizar como existem pessoas tão sensíveis ao amor capaz de descrever algo tão grandioso, já que esse é tão indescritível. E saber que vc é uma delas me da muita felicidade.
"E quando a memória nos trai
Uma música lembra
E assim qualquer detalhe
traz a tona o que é verdadeiro
Sempre e sempre
...algo que nunca se esquece que sente
e mesmo que tenha fim
ainda faz parte da gente"
eu acho que esse fim é apenas em um sentido figurado, porque na verdade o amor permanece para sempre, como vc disse faz parte da gente. E isso é o que me leva a acreditar que pode amar verdadeiramente mais de uma vez na vida, porque como disse Lord Byron uma vez " na sua primeira paixão você ama o amante, mas na outras você ama o amor". Então entende-se que o que quardamos, aquilo que fica na gente, não é a lembrança do amante em sim, mas do amor que foi dedicado a ele ....
Concordo totalmente com vc e com o nosso eterno Lord. Inclusive, escrevi este poema inspirada num romance com alguém que eu pensava amar. Mais tarde, as músicas deixaram de me fazer sentí-lo e eu percebi que nunca o amei, o que eu amava era o amor. Mas algumas delas continuam a me atormentar com certas recordações. No entanto, não tenho vontade de amá-los. Tenho vontade apenas de relembrar e ressentir aquele amor. Apenas isso.
ResponderExcluirUm dia quando estava numa fossa muito grande, um amigo que encontrei casualmente me disse: Não encana com essa coisa de achar que a gent soh ama uma vez na vida. O último amor é sempre o melhor.
Esqueci de comentar tua frase: "amo sentir o que eu sinto quando leio poemas como esse". Essa frase me encheu de uma alegria incalculável!! Não por tê-lo escrito, mas por saber que alguém pode compreender o que eu sinto quando leio. A leitura me faz sentir coisas que não dá para explicar. Por exemplo: alguns trechos daquele romance q t indiquei: o morro dos ventos uivantes. Temos uma sensibilidade aguçada para apreciar a arte, mesmo que muitas vezes não saibamos explicar. "Apenas sentimos intensamente".
ResponderExcluirVc não imagina o q senti quando a Hanna Schimtz na prisão começou a ouvir a voz do Michael lendo aqueles romances maravilhosos que ele lia para ela durante o tempo em que viveram aquela paixão avassaladora. Eu fiquei imaginando a emoção que ela estava sentindo ao ouvir o Michael, o seu Michael, o Michael que ela amara. Oh my!! Eh amor demais!!! Amor demais!! "Everything I need... Everything I want!! Forever!!!!!!